Chegamos ao ano de 2013 e ao show número 70, meu primeiro Lollapalooza 29 de março
Bons tempos quando o Lollapalooza era no Jóquei Clube, muito mais fácil de chegar, um lugar menor (mesmo assim não atrapalhava o som entre um palco e outro), mais acessível, mas como os coxinhas reclamaram do barulho perto da casa deles (ou nem tanto) fomos parar no ano seguinte no Autódromo, mas isso é outra história...
Cheguei no Lollapalooza e peguei o começo de 70: Of Monster and Men, som bonitinho, mas estava muito maravilhada em poder ir num festival de novo, vi um pouco e fui ver os outros palcos, como o do 71: Temper Trap, mas não era eles que eu estava ansiosa para ver e sim o 72: Cake que era louca para ver um show deles!
Fiquei próxima ao palco esperando começar, esse eu queria ver inteiro!
Quando a banda surgiu um rapaz perto de mim comentou com alguém que o vocalista estava de boa andando ali pelo gramado vendo só a nossa movimentação e que ele não o reconheceu... sorte de não ser uma banda tão grande, você pode circular de boa...
O show foi muito legal! Me diverti muito com as músicas já conhecidas e com os mariachis do vocalista.
Depois dessa diversão e riscar do meu caderninho o Cake (no bom sentido, ou seja, eu já tinha ido a um show deles), vi que o tempo não ajudava e que muitas partes do gramado viraram um lodaçal, tentei passar ilesa com minhas botas da neve (rs) achar um lugar razoável para ver os matadores, mas teria que esperar o viajante 73: Flaming Lips.
Decidi que não daria pra ficar muito na frente porque a lama estaria terrível e fiquei num dos locais marcados com aquelas cercas que dividem o palco, porque era um lugar seco e com pouca gente. O que eu não me toquei é que ia encher de gente e, pra burrice minha, fiquei na parte de trás desses troços e o povo se aglomerando na frente.
No começo vi bem o show do Flaming Lips, depois foi ficando cada vez mais muvucado e eu não conseguia falar com uma amiga do sul que tinha vindo pra ver os Killers também...
O grande problema no Jóquei era com os celulares, pegavam muito mal, tentei encontrar amigos de Brasília e de Porto Alegre e nada de conseguir por conta das mensagens desencontradas que chegavam atrasadas.
Antes de começar o Killers começou uma briga (eu envolvida) o pessoal que estava nessas espécies de cercas subiu em cima delas, queriam assistir o show sentados e na frente dos outros que estavam atrás e começou um discussão porque o povo era muito folgado (desculpem, amigos cariocas, mas eram uns cariocas pra lá de folgados que pareciam nunca ter ido a um show e falavam coisas do tipo "que se dane os de trás, vamos ficar sentadinhos") me irritei e briguei com uma menina, não deixei ela subir e ela falava "mas eu o pessoal que é alto, você não reclama!" e eu "vou fazer o quê? cortar as pernas deles?" e eles pararam de enchedr o saco para ver o show. Eu e o pessoal de trás não os deixamos sentar ali e vimos o show também. O mais engraçado é que não vi aquele povo cantar um música com 74: The Killers. Pareciam mesmo aquele povo que veio passear de excursão e não sabia o que faziam ali. Por outro lado, o show foi sensacional!
Brandon Flowers abriu um senhor sorriso e toda a banda com a alegria que viam no gramado, lamaçal e tocaram extremamente empolgados ouvindo a gente cantar junto e pular, mais uma vez, na lama. (lembrem que já fui num show deles na lama)
Esse foi o último e melhor show da noite.
Dia 30, sábado, não fui apesar de querer ver de novo Franz Ferdinand, conhecer o Queens of the Stone Age e o Black Keys.
Só fui no domingo, 31 de março.
Cheguei mais tarde, a banda que queria ver era o 75: Kaiser Chiefs que não tinha visto antes ao vivo. Um show empolgante, com direito a Ricky Wilson subindo nas torres de som, total louquinho rsrs e animado. Houve o momento "só acontece comigo mesmo" quando um cara empolgado com o show, mais alto que eu, resolveu usar meus ombros como trampolim e quis pular nas minhas costas e eu dei o grito com o fdp sem noção.
The Hives e Planet Hemp não vi, só escutei do alto da roda gigante que tinha uma senhora fila, mas muita gente estava na fila louco pra ver o Planet Hemp.
Para finalizar o dia tivemos 76: Pearl Jam, meu segundo show deles e com saudade, pois tinha os vistos em 2005. Eles eu vi com minhas primas que são muito mais fãs que eu, como elas não gostam da frente, não fomos muito pra perto do palco, mas foi um showzão inesquecível, como todo show do Pearl Jam.
Depois do Lolla teve 77 The Cure no Sambódromo!
Para quem conhece o Anhembi sabe que o som é ruim e a visão péssima se você não está na frente da pista, daí comprei pista premium porque quis ver com segurança uma das bandas que mais ouvi no final dos anos 80.
O show sensacional! Eu e uma amiga vimos muito de perto, foi outra coisa ver na pista premium: só fã reais da banda que até brigaram com quem insistia em fumar e atrapalhar a vibe do show (não, eu não estava no meio dessa vez). Duas horas e meia de delírio!
Planeta Terra e o imbróglio Blur.
O que atrapalhava mesmo eram os fãs da Lana Del Rey que era criançada histérica, nunca vi fãs tão infantis, mimados e babacas que só serviam pra atrapalhar a gente que queria ver o 79 Travis, o sol estava escaldante naquele novembro, mas vimos o Travis bem de perto apesar da criançada atrapalhar com gracinhas imbecis. Como sempre, o show do Travis foi lindo, fofo e me arrependi de não ter ido ao aeroporto por conta deles, duvido que seria mal recepcionada.
Bons tempos quando o Lollapalooza era no Jóquei Clube, muito mais fácil de chegar, um lugar menor (mesmo assim não atrapalhava o som entre um palco e outro), mais acessível, mas como os coxinhas reclamaram do barulho perto da casa deles (ou nem tanto) fomos parar no ano seguinte no Autódromo, mas isso é outra história...
Cheguei no Lollapalooza e peguei o começo de 70: Of Monster and Men, som bonitinho, mas estava muito maravilhada em poder ir num festival de novo, vi um pouco e fui ver os outros palcos, como o do 71: Temper Trap, mas não era eles que eu estava ansiosa para ver e sim o 72: Cake que era louca para ver um show deles!
Fiquei próxima ao palco esperando começar, esse eu queria ver inteiro!
Quando a banda surgiu um rapaz perto de mim comentou com alguém que o vocalista estava de boa andando ali pelo gramado vendo só a nossa movimentação e que ele não o reconheceu... sorte de não ser uma banda tão grande, você pode circular de boa...
O show foi muito legal! Me diverti muito com as músicas já conhecidas e com os mariachis do vocalista.
Depois dessa diversão e riscar do meu caderninho o Cake (no bom sentido, ou seja, eu já tinha ido a um show deles), vi que o tempo não ajudava e que muitas partes do gramado viraram um lodaçal, tentei passar ilesa com minhas botas da neve (rs) achar um lugar razoável para ver os matadores, mas teria que esperar o viajante 73: Flaming Lips.
Decidi que não daria pra ficar muito na frente porque a lama estaria terrível e fiquei num dos locais marcados com aquelas cercas que dividem o palco, porque era um lugar seco e com pouca gente. O que eu não me toquei é que ia encher de gente e, pra burrice minha, fiquei na parte de trás desses troços e o povo se aglomerando na frente.
No começo vi bem o show do Flaming Lips, depois foi ficando cada vez mais muvucado e eu não conseguia falar com uma amiga do sul que tinha vindo pra ver os Killers também...
O grande problema no Jóquei era com os celulares, pegavam muito mal, tentei encontrar amigos de Brasília e de Porto Alegre e nada de conseguir por conta das mensagens desencontradas que chegavam atrasadas.
Antes de começar o Killers começou uma briga (eu envolvida) o pessoal que estava nessas espécies de cercas subiu em cima delas, queriam assistir o show sentados e na frente dos outros que estavam atrás e começou um discussão porque o povo era muito folgado (desculpem, amigos cariocas, mas eram uns cariocas pra lá de folgados que pareciam nunca ter ido a um show e falavam coisas do tipo "que se dane os de trás, vamos ficar sentadinhos") me irritei e briguei com uma menina, não deixei ela subir e ela falava "mas eu o pessoal que é alto, você não reclama!" e eu "vou fazer o quê? cortar as pernas deles?" e eles pararam de enchedr o saco para ver o show. Eu e o pessoal de trás não os deixamos sentar ali e vimos o show também. O mais engraçado é que não vi aquele povo cantar um música com 74: The Killers. Pareciam mesmo aquele povo que veio passear de excursão e não sabia o que faziam ali. Por outro lado, o show foi sensacional!
Brandon Flowers abriu um senhor sorriso e toda a banda com a alegria que viam no gramado, lamaçal e tocaram extremamente empolgados ouvindo a gente cantar junto e pular, mais uma vez, na lama. (lembrem que já fui num show deles na lama)
Esse foi o último e melhor show da noite.
Dia 30, sábado, não fui apesar de querer ver de novo Franz Ferdinand, conhecer o Queens of the Stone Age e o Black Keys.
Só fui no domingo, 31 de março.
Cheguei mais tarde, a banda que queria ver era o 75: Kaiser Chiefs que não tinha visto antes ao vivo. Um show empolgante, com direito a Ricky Wilson subindo nas torres de som, total louquinho rsrs e animado. Houve o momento "só acontece comigo mesmo" quando um cara empolgado com o show, mais alto que eu, resolveu usar meus ombros como trampolim e quis pular nas minhas costas e eu dei o grito com o fdp sem noção.
The Hives e Planet Hemp não vi, só escutei do alto da roda gigante que tinha uma senhora fila, mas muita gente estava na fila louco pra ver o Planet Hemp.
Para finalizar o dia tivemos 76: Pearl Jam, meu segundo show deles e com saudade, pois tinha os vistos em 2005. Eles eu vi com minhas primas que são muito mais fãs que eu, como elas não gostam da frente, não fomos muito pra perto do palco, mas foi um showzão inesquecível, como todo show do Pearl Jam.
Depois do Lolla teve 77 The Cure no Sambódromo!
Para quem conhece o Anhembi sabe que o som é ruim e a visão péssima se você não está na frente da pista, daí comprei pista premium porque quis ver com segurança uma das bandas que mais ouvi no final dos anos 80.
O show sensacional! Eu e uma amiga vimos muito de perto, foi outra coisa ver na pista premium: só fã reais da banda que até brigaram com quem insistia em fumar e atrapalhar a vibe do show (não, eu não estava no meio dessa vez). Duas horas e meia de delírio!
Planeta Terra e o imbróglio Blur.
Inventei de ir ao aeroporto esperar o Blur com duas amigas, encontramos mais gente lá esperando pelos caras, como vimos as fotos da Argentina, Chile, Peru em que eles foram só simpatia resolvemos arriscar.
Depois de horas de espera no aeroporto, vimos qual seria o portão de desembarque do avião que vinha acho que do Peru com a banda, estávamos no portão certo. Muita movimentação, vimos muita gente diferente chegar, inclusive um time de futebol e as meninas que trabalham para Emirates com seu uniforme peculiar.
Até que chega a hora, vemos o Beck sair entre outros músicos, e nada do Blur. Eles decidiram sair por outro portão, fomos correndo até lá e só vimos praticamente os caras baterem a porta da van na nossa cara.
Cheguei e dei de cara com o Alex entrando na van, ele até me deu um oi e eu não conseguia dizer mais nada, só bati a foto. O Damon ninguém nem viu, assim como chamávamos o Graham de dentro da van e não dava a mínima pra gente e o Dave sentado na frente não quis pegar a carta de um cara que estava louco pra entregá-lo. Fiquei muito chateada e pensei até em não ir mais ao Planeta Terra, uma amiga me convenceu, afinal eu ia reencontrá-la depois de bastante tempo e não era justo com o Travis e o Beck que eu não visse as apresentações deles.
Chegamos no Planeta Terra e dessa vez eu quis andar no tobogã, mais uma pra minha lista de coisas que eu fiz de radical rsrs
Começamos vendo o 78 BNegão e os Seletores de Frequência confesso que não esperava muita coisa do show, mas o cara é muito bom ao vivo, muito crítico também.O que atrapalhava mesmo eram os fãs da Lana Del Rey que era criançada histérica, nunca vi fãs tão infantis, mimados e babacas que só serviam pra atrapalhar a gente que queria ver o 79 Travis, o sol estava escaldante naquele novembro, mas vimos o Travis bem de perto apesar da criançada atrapalhar com gracinhas imbecis. Como sempre, o show do Travis foi lindo, fofo e me arrependi de não ter ido ao aeroporto por conta deles, duvido que seria mal recepcionada.
Quando acabou o show foi um peso que tiramos das costas saindo daquele antro de crianças mimadas que queriam ir mais a frente e nós que queríamos sair pra ver o Beck - a maior burrice do festival foi ter posto ela no nosso palco e o
80 Beck em outro.
Deu tempo de andar, um pouco pelo campo de marte, comer , ir ao banheiro antes do show do Beck, não vimos inteiro porque queríamos voltar e encontrar outros amigos pro show do Blur, mas o que vimos do Beck era muito bom e não dava vontade de sair de lá!
Ainda bem que perdemos o show todo da LanadoDelReyvelho, só pelo fã, já percebi que era horrível...
E esperei com os amigos
81 Blur, sem a empolgação que teria se não tivesse ido ao aeroporto. Alguns amigos foram no outro dia no hotel e tiraram foto com eles, me chamaram, mas eu só iria se fosse pra tirar foto com o Travis, não queria saber de Blur na minha frente.
Assisti o show com certa animação, afinal eram músicas que passei 20 anos (ou quase isso) ouvindo, não dá pra esquecer, mas vi o Damon como um ator, fazendo poses falsas e os mesmos gestos de sempre, de qualquer show, sem se empolgar com a plateia, que a cada vez é única.
Valeu mesmo ter reunido uma galera fã da banda e tiramos até foto juntos! Isso sim valeu a pena!