quarta-feira, 20 de novembro de 2019

O corpo

Este texto eu escrevi no Twitter, resolvi colocá-lo aqui por ser longo e merece ser compartilhado por mais pessoas.

dia 18 de novembro de 2019.

GENTE!!! TEM UM CORPO CARBONIZADO NA MINHA ESCOLA!!!
Hoje de manhã recebi uma mensagem num grupo de professores escolhidos a dedo (rs) e uma 
professora que trabalha de manhã na escola mandou a foto que está circulando por findomundópolis 
inteiro: o corpo carbonizado no terreno da escola, próximo à quadra.
O que soubemos é que assim que o secretário da educação soube, ligou para a dirigente da região e a mandou até a escola para acompanhar o caso, para ficar até o corpo ser retirado de lá e para reforçar que deveria ter aula normal na escola.

O professor de educação física da manhã estava fazendo um campeonato e perguntou se deveria continuar e o gestor mandou: "vida que segue!". Só que os alunos começaram a ir no banheiro, onde as janelas dão exatamente para o corpo e começaram as fotos. Os alunos não foram dispensados mesmo com tudo isso acontecendo. 
Contaram-me que a coordenadora da manhã foi até as salas dos 3o. anos e disse para os alunos cobrarem, naquele momento, conteúdo dos professores porque eles (alunos) farão Saresp (a prova do governo que mede o desempenho das escolas e calcula o famoso engodo chamado bônus). A
professora ficou sem saber o que dizer, a coordenadora entrou na aula dela e falou isso pros alunos! 

E a humanização e empatia que são pregados nos cursos do governo? É só pra termos com os alunos?

Os alunos não têm que ter nenhuma empatia por um ser vivo que foi morto daquela forma? 

À tarde, nosso coordenador pediu que conversássemos sobre tudo isso com os alunos, já que teria aula por conta de como o gestor no horário falou: "vamos, pessoal, pra sala! os alunos estão esperando e a dirigente está aí!". 

Fomos a contra gosto, discuti com os alunos tudo o que aconteceu e se acham tudo isso normal, afinal, eles estão sempre brigando uns com os outros e xingando com palavrões pesados, a maioria não queria falar do assunto, só de si mesmo (como é próprio dessa geração de egocêntricos de 11 anos). 
Quando perguntei "e se fosse alguém que você conhecesse?" ficaram com cara de paisagem, sem saber o que dizer, porque já vêm com a ideia formada de casa ou da mídia: devia ser um bandido!

Mas não importa! É uma vida! 

Mas eles ficaram me olhando com cara de "e daí?". 

É muito triste ver como as novas gerações estão se portando, sem nenhum pingo de compaixão pelo outro, numa redoma fechada que só o mundinho deles é que é bom e os outros que se danem...

Infelizmente os governos atuais ratificam isso a todo momento! E nós, educadores, não conseguimos "doutrinar" ninguém a ser mais humano, mais amigo, menos egoísta. 

As professoras que trabalham manhã e tarde eram as mais indignadas porque pegaram o descaso nos dois períodos e nem uma fala da gestão. Só um "vai pra sala!" falado pelas inspetoras de alunos que também mandam na gente porque o professor é sempre a ponta mais fraca da corda e a cada dia mais professores adoecem e dizem que é frescura!!! 

É duro ser professor num país que não se valoriza a educação, mas pior que isso, não se valoriza a vida! A vida custa muito pouco a nossos governantes e, infelizmente, pra uma boa parte da sociedade que não se curará.

(ainda teve o cheiro que disseram que era forte de carniça e queimado...)

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Tudo que aconteceu ontem na escola me fez lembrar do filme Conta Comigo, em que amigos vão atrás de um corpo de um garoto e fazem uma jornada que mudaria suas vidas. Preciso rever, tenho em blu-ray. É inspirado num conto do Stephen King (O Corpo ou Outono da Inocência).

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Hoje, dia 20 de novembro de 2019, compartilharam um vídeo do YouTube em que um programa sensacionalista de TV mostrou o caso no dia de ontem.
Segundo a reportagem, um professor que fumava na hora do intervalo era um aluno fumando "algo com cheiro estranho" e que os policiais disseram que o corpo era de um viciado em crack.
Então, tudo bem! Era um viciado!
Que mídia imunda!

Continuo indignada... perplexa...

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Amor 2008 - "... in the end the love you take is equal to the love you make"

Achei esse texto num DVD que gravei várias coisas, não lembrava que tinha guardado este texto.
Encontrei agora e fiquei comovida, não me lembrava de toda essa intensidade do amor, faz tanto tempo que não sinto isso e bate uma tristeza por não ter dado certo...
Eu estava beeeem inspirada!
Abaixo:

"... in the end the love you take is equal to the love you make"



Às vezes as coisas acontecem assim, de repente... como um susto que você leva, acontece (REALMENTE) quando você não espera.

Num dia de janeiro estava eu reencontrando um grande amigo, uma pessoa que admiro há muito tempo e da qual essa admiração passou a ser algo maior, há muito tempo. Algo maior e mútuo, mas nem eu nem ele estávamos preparados para isso na época. Daí a forte amizade continuou, talvez menos próxima depois desse incidente de alguns anos atrás, mas o que um sentia pelo outro ficou guardado.
Num sábado finalmente nos vimos, olhos nos olhos novamente e assim que o vi de longe, senti algo muito bom, já estava ansiosa para revê-lo depois de mais de dois anos depois da última vez que estivemos lado a lado, face a face, sorrindo e conversando - tentando não pensar no que sentíamos de mais forte um pelo outro - não era possível pra nós, ainda.
Quando o vi, uma alegria tomou conta de mim, parecia que todos os meses que havia passado tão triste, não existiam mais. E o mais engraçado é que eu nem esperava revê-lo, mas quando marcamos de nos encontrar, apenas pra bater papo com outro amigo em comum, a ansiedade (do bem rs) foi tomando conta de mim, era uma saudade, uma vontade de vê-lo, de estar perto, que me deixava feliz, calma, tranquila. Ele estava tão lindo como sempre, com uma camiseta verde combinando com seus olhos da mesma cor. Com certeza um sorriso apareceu no meu rosto, um sorriso que eu não tinha há muito tempo.
Bater papo ali com ele e outro amigo, não me importava - na verdade, mal lembro de tudo que se falava: política? música? - o importante era estar ali ao lado dele, sentí-lo ali do meu lado.
Seus torpedos me deixavam um pouco apreensiva, me chamava de "querida", não vou mentir, fiquei com medo... eu tinha sofrido muito fazia pouco mais de um ano que vivia "traumatizada".
"Querida" poderia ser só um jeito carinhoso, mas me dava um frio na barriga... uma mistura de sentir um carinho pelo jeito como ele escrevia e também medo, medo de que aquilo fosse apenas uma palavrinha no meio de outras... - mesmo sabendo que ele sempre me quis bem e claro que eu poderia ser "querida" de alguma forma por ele -, mas quando se está na "fase gata escaldada", tudo é temeroso...
Conversamos no dia seguinte, ele chegou todo afobado, talvez medo de se atrasar, não sei... o calor também era escaldante.
Dessa vez tivemos uma conversa sozinhos, acho que foi a primeira vez que falei muito mais da minha vida, da minha família do que tinha feito em todos esses anos que nós nos conhecíamos... talvez eu já estivesse preparada para falar das coisas que eram pra mim "infaláveis", inconfessáveis... Também ele me contou muitas coisas da sua vida que eu sabia pouco, parece que foi um dia de abrir o coração, de apenas conversar sobre várias coisas boas e ruins que aconteceram. Ter um ao outro pra se apoiar e eu ainda me assustar por ouvir coisas tão lindas, que me deram medo de ouvir, mas são as coisas que a gente sempre quer ouvir de alguém especial e não acredita quando acontece.
A verdade é que quando ele falou essas coisas tão lindas eu realmente me apavorei, acho que ainda estava muito machucada do que me aconteceu anteriormente e que, claro, não poderia ter sido com ele.
Falei algumas besteiras, admito, era o medo, o pavor de ser de novo apenas palavras e meu lema naquele momento era "trust no one".
E se palavras passam, atitudes ficam e é nisso que eu passei a acreditar. E quando há a combinação palavras e atitudes, nooooooooo é bão dimais, sô!
Esse segundo dia foi só de desabafo, como se fosse um momento de realmente nos conhecermos - apesar dos anos - "é você mesmo? era quem eu estava esperando?"
Num outro dia nos encontramos, ele foi meu guia, me apresentou muita coisa que eu não conhecia, percebi claramente que ele estava nervoso (e lógico que eu também). Cada minuto só pensava em beijá-lo. Até que num momento de descanso, de muito andar, muito ver, finalmente nos encontramos. Um momento inesquecível, um momento que nos "desarmamos" e deixamos que o que sentíamos falasse...
Ainda foi um dia que estávamos muito nervosos de estar um com outro, mesmo depois do beijo. Era uma sensação muito viva, alegre. Passamos mais dias juntos, todos os dias seguintes de férias juntos e conhecendo melhor o outro. Sempre uma alegria percorrendo nossos sorrisos, um brilho nos olhos.
Sentir sua mão dada à minha é como me sentir tão segura, tão confiante, como se ali fosse o melhor lugar para ela estar: no entrosamento dos nossos dedos, apertando bem forte a sua mão. Como se eu pudesse enfrentar milhões de coisas, chegar em qualquer lugar de peito aberto para tudo, só de estar apertando sua mão.
Seu abraço é como um aconchego, é como encontrar o abrigo perfeito. Sinto-me como que se tivesse encontrado o meu porto seguro e nunca quero deixar dali... porque é bom demais! É se sentir tão tranquila, tão bem...
Seu beijo é doce, carinhoso, e uma sensação indescritível de amor que acontece quando nos beijamos.

Sei que passei dias muito insegura, até deprimida, medo de perder tudo isso? Ou medo de que fosse sonho?
Aos poucos isso foi passando, conversar com outras pessoas, ouvir outras opiniões de quem passou por coisa parecida ou mesmo eu parar e refletir, fizeram com que eu percebesse que estava errada, que estava entrando numa paranóia, talvez pudesse chamar assim, e finalmente acordar, não de um sonho, mas pra realidade. A realidade é boa, não tem porque eu ter medo, não tem porque eu remoer coisas que não existem, tudo está muito claro e o melhor é aproveitar. Ouvir a voz dele no telefone me faz tão feliz, ele me contar as novidades do dia de trabalho ou de outras coisas da vida e perceber que sou tão importante quando ele diz "nossa, eu queria te contar isso!" Fizeram com que meus medos se dissipassem, até lembrei daquele poema do Neruda:

"Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono."

Sei hoje que sou muito feliz e tenho muita sorte, talvez ter levado sempre adiante como mantra a frase dos Beatles tenha me fortalecido: "... in the end the love you take is equal to the love you make"
Todo o carinho que ele me dá, todo o apoio que me empurra pra frente dizendo "isso! vai em frente! tenta mesmo! isso é ótimo!". E tudo mais que já disse e o que não disse aqui, vão ser sempre especiais, vão ser sempre momentos mágicos, profundos, queridos e bem guardados na minha memória.
Se compartilho hoje tudo isso aqui é porque eu já compartilhei tantas coisas tristes, tá na hora das coisas alegres também aparecerem aqui e dizer que as coisas boas acontecem. Só que não podemos ansiar por elas. Elas só acontecem quando têm que acontecer. Quando a gente menos espera...
Mas não é só por isso que escrevi tudo isso!!!
E sim porque esse homem tão especial faz aniversário hoje!! E acho que deu pra perceber que eu o amo muito, né? rss
Parabéns, !!!, meu amor! Seja sempre muito feliz!

E para fechar esse post, dedico esse poema do Vinicius, porque eu pensei muito na frase "que seja infinito enquanto dure". Porque todo amor deve ser visto assim: infinito e nunca esperar pelo eterno, o eterno a gente vai construindo e pode ser que ele chegue lá!

Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.


sábado, 20 de abril de 2019

mais sobre o Snow Patrol o que falaram da gente em Dallas!

Esta semana, antes de ontem, dia 18, eles tocaram em Dallas e as norte-americanas que fazem parte da mesma página que eu encontraram os caras e contaram sobre a página DRW (Dark Roman Wine, nunca ouviu a música? está perdendo!), que são pessoas de várias partes do mundo que se tornaram amigas graças ao SP. 

Uma das meninas contou isso ao Gary e, segundo ela, ele reconheceu a camiseta e disse que ganhou uma também, disse que esteve com a gente, em São Paulo, depois do final do show e que fomos muito legais com ele e que somos formidáveis!  aaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhh!!!!!

A moça também deu uma camiseta do DRW para o JDM, que disse que ele ficou emocionado, agradeceu muito e mencionou nós brasileiras também, disse que nos encontrou e que fomos incríveis com ele!!!

Pergunto de novo: que artista faz isso?



sexta-feira, 19 de abril de 2019

Sobre Snow Patrol e os shows

O Snow Patrol deve estar na minha vida desde 2004 mais ou menos... com o Final Straw que é de 2003.
Será que os descobri ainda em 2003?
Na época participava de uma lista de discussão de rock britânico. Com certeza devemos ter falado deles por essa época...

Ouvi muito o Final Straw e depois o Open Your Eyes. Comprei na mesma época que o Final Straw os outros dois primeiros CDs da banda e ouvi e achei estranho, não era a mesma banda de FS, era uma banda muito diferente em Songs for Polarbears e When it's all over me still have to clear up . E ficaram meio parados esses dois.
Fiz uma postagem no antigo endereço desse blog em que relatava uma ficada com um rapaz que parecia o Gary Lightbody (quem lê há anos o blog deve lembrar que o encontrei depois de muito tempo também e ele tinha cortado as madeixas e estava de aliança na mão esquerda). 
Usei uma foto parecida com essa na postagem...


Foram anos sendo fã da banda até que fui para Londres e eles só faziam shows no Brasil rs fiquei muito brava com isso... queria tanto ver a banda e nada, só Brasil...
Em 2012 fizeram show aqui e eu estava também aqui, só que nem fiquei sabendo.

2012 foi um ano muito difícil pra mim, acho que estava com síndrome do pânico ou coisa assim... não quis ir a show nenhum, perdi o do Tears for Fears com a dupla - já que tinha visto no Olympia só o Roland Orzabal. O certo é que eu não me sentia bem, estava numa depressão talvez pós-Londres e não foi fácil pra mim. Porque eu queria voltar pro Brasil, mas voltei e não me encaixava mais... tanta birra de Londres que meu inglês atual é o básico e não um em que conversava e entendia o que as pessoas me diziam. Voltei ao estágio básico acho eu... perdi tudo que conquistei por tudo que vivi lá e por tudo que voltei a passar aqui... estive num momento sem saber onde era meu lugar e qual deveria ser meu lugar. Onde eu realmente queria estar... até hoje não sei a resposta, mas não é o Brasil, mas isso é coisa pra outro blog!
Só uma coisa: o primeiro CD que comprei em Londres foi o A Hundred Million Suns (02 de setembro de 2010).

Anos sem ter notícias dos caras (do Snow Patrol) e dizendo que estava de mal rsrs
Até que anunciam o show deles no Lollapalooza e eu fico feliz, mas pensando no dinheiro que é pra ir ao Lolla só pra ver os caras e espero até o último momento um show solo e realmente resolvem que vai ter o show com a abertura de um tal de Lany... pronto! estava feito! todo o amor que sentia pela banda voltou! Quis ouvir tudo que havia perdido no decorrer dos anos e fui procurar grupos no Facebook, Twitter, Instagram da banda... tudo pra voltar a estar por dentro!
Acabei conhecendo uma página no Facebook chamada Dark Roman Wine com fãs do mundo inteiro, logo a "dona" da página me coloca como administradora... fiquei preocupada, com meu inglês acabado não dava pra conversar legal com as pessoas, mas ela disse que meu inglês era  bom rsrs e fiz amizade com outras brasileiras que lá estavam. E elas tinham um plano para encontrá-los!
Sonhei acordada com isso! Mas com medo de acontecer o mesmo que o Blur que nos tratou mal no aeroporto em Guarulhos.
Continuei ouvindo a banda e pondo em dia as letras e vendo quais eram os setlists dos outros lugares para ver como seria aqui.
Até que as meninas avisaram que a inglesa dona da página queria fazer uma camiseta da página. E uma das meninas fez e conseguiu entregar uma para o Gary no Chile.
Fiquei ainda mais com medo de não os ver pessoalmente, já que a camiseta já tinha sido dada, mas as meninas não desistiram, nem eu. 
A menina que levou a camiseta até o Chile teve a ideia de erguemos uma papel com a palavra saudade para dizer que fazia muito  tempo que eles não estavam por aqui, além de dar um LP para cada um (sim! vinil) com coisas clássicas brasileiras.

Dia do show (4 de abril, Audio), eu ansiosa, ia dar aulas e não fui, decidi ir mais cedo pra fila quando soube que já tinha gente lá, mas eram mais as fãs do Lany. Mesmo assim fui e conheci outras pessoas que estavam lá, conversamos e esperamos...
Esperamos mais do que às 19:30 que seria a abertura, parece que o Lany ainda passava o som... quando abriu o povo saiu correndo, menos eu... não sei o porquê... o povo do Doritos que entregavam na entrada para fazer propaganda me deram e falaram "milagre uma que não correu", cheguei e consegui um lugar na grade, pra que correr?

E esperamos o show do Lany (145)  e depois a espera do Snow Patrol (146)...

Até que finalmente o SP sobe ao palco! Inacreditável! Eles estavam a poucos metros de mim! Só o Gary, o Nathan e o JMD porque o show era acústico então não vi o Paul (Pablo) e o Jonny Quinn.
Levantamos a placa SAUDADE para eles quando entraram.
Era melhor do que eu esperava ! Estava ali ouvindo as canções que tanto ouvi no por anos e cantando as novas! Emocionante como eles se dedicam ao público.

Em Open Your Eyes ele deixa o povo cantar e finge que vai ir embora porque não precisam dele pra cantar rsrs Gary é só sorrisos, sempre!

Tão emocionante que o Gary vê uma moça do meu lado com o encarte do CD novo (Wildness) e pede pra ela jogar pra ele. Cai no chão, ele pede ao segurança que não entende e não se move e todo mundo começa a pedir pra ele entregar. Ele só joga pro palco, outro assistente de palco entrega pro Gary que assina, dá pro JMD e o Nathan assinar e faz um senhor esforço de se deitar no palco e entrega para a moça! Quem faria isso? Não conheço...

Ele também pega o celular de outra garota e grava cantando com a gente, não sei  se gravou... ele mesmo disse que não sabe se gravou porque não era o celular dele então não sabia se fez certo.

Em vários momentos eles se mostram felizes com o público e não tem porque ser diferente.

No bis, em What If This Is All the Love You Ever Get? Gary não lembrava a letra toda e nós cantamos com ele...


Final de show, vi umas das meninas que estavam na fila comigo e perguntei onde estava uma outra (a da camiseta), elas deram de ombros pra mim e foram indo embora. Eu pensei: vão me deixar de foram, né? Fiquei p*ta! E liguei pra menina da camiseta que me avisou pra onde estavam indo (ainda bem que alguém foi direita comigo). E cheguei perto do local... tudo escuro e só uma placa de estacionamento... fiquei com medo de enfrentar toda aquela escuridão e perguntei pra uma mulher que vendia doces se era um estacionamento mesmo ali. Ela me disse que sim, pra não me preocupar e ir até lá que era um estacionamento mesmo. Fui... Após uma escuridão vejo as pessoas com o JMD e saio correndo naquela direção. Eu não ia perder aquilo e encontro as meninas tirando fotos com ele e a menina da camiseta entregando o LP pra ele. Entrega também por Nathan que também aparece e diz ser colecionador de vinis, ele fica louco com o presente!

Até que vemos saindo para ir pra van Gary Lightbody, a menina da camiseta o chama, porque há uma parte que somos proibidos de passar, eles é que têm que vir falar com a gente. E Gary vem. E vira a alegria de todos. Tira fotos com todo mundo, sempre sorrindo, sempre prestativo, conversa, recebe seu LP e fica curioso quando a menina da camiseta diz que era a banda favorita de Kurt Cobain, de quem Gary sempre foi fã. Explica a placa saudade pra ele e continuam as fotos e autógrafos. Mesmo quem tirou 500 fotos com ele, ele tira foto de novo, abraça de novo... conversa de novo... um gentleman! Mais que isso! Um cara legal pra cara***! So fucking great man!

Tiro minhas fotos com eles com vergonha e não peço pra ninguém tirar, tiro selfies - não sei que ideia a minha, teriam saído melhores se não fossem selfies, mas com certeza eu estava fora de mim, estava totalmente anestesiada... não sabia o que estava fazendo muito bem e não me lembro de sentir nem os braços deles nas minhas costas pra tirar as fotos... estava em outro mundo...
Até que Gary se despede depois de uns bons 40 minutos, acho eu... e diz até a próxima!
E vamos embora contentes com as fotos, autógrafos e com tudo que foi vivido.

Devo ter pegado no sono só umas 3 da manhã (cheguei a 1 na casa do meu irmão)... tomei quetiapina e não consegui dormir da mesma forma... Só pensava em como tinha sido todo aquele dia...

Show do Lollapalooza (6 de abril, Autódromo Interlagos)

Cheguei cedo porque queria vê-los de perto de novo, a menina da camiseta e mais uma outra do dia do show acústico também foram. Nos encontramos lá e esperamos um bom tempo, até que começou o show do Rashid (147), estávamos na segunda fila, a primeira era dos fãs do Kings os Leon que chegaram bem cedo pra ver de perto da banda que fecharia aquele palco.
Depois de 2 músicas, Rashid avisa que o show será paralisado por causa dos raios e encerra o show. Todo mundo assustado, como assim? E começa a luta dos seguranças e bombeiros para tirar todo mundo das grades e de toda a estrutura metálica que poderia ser prejudicial a nós. As fãs do Kings of Leon, não querem sair de forma alguma porque dizem ter chegado muito cedo pra pegar a grade, mas era a nossa vida que estava em jogo.
Fomos pro meio da grama onde esperamos sob forte chuva... choveu que choveu... até que depois de muito tempo liberam de novo pra grade. Os seguranças tentam manter um cordão de isolamento até a grade, mas o povo se precipita e saem correndo. Coitadas das fãs do KoL que perderam seus sagrados lugares...
Conseguimos novamente quase perto da grade e não sabíamos o que ia acontecer, já havia passado um pouco da hora do SP... então ligam o telão e aparece a cada de Wildness e escrito, claro, Snow Patrol (148) e gritamos todos de alegria! O show iria acontecer!
Infelizmente, o povo do Lolla é maníaco por horário e cortaram o show da banda por mais da metade, tocaram 6 músicas. Dava pra perceber principalmente no rosto do Gary a contrariedade, o som não estava bom e tocaram assim mesmo... achei muito desrespeito à banda e ao público que foi só pra vê-los... mas o Lolla é assim com os horários e foi muito chato por ser curto, mas muito bom por vê-los mais uma vez antes de irem embora do Brasil.
Gary, apesar de se mostrar contrariado foi muito simpático como sempre, além do resto da banda, ficaram animados com todo mundo cantando Open Your Eyes novamente e nas outras canções como Run e Chasing Cars.
Tocaram: Open Your Eyes, Run, Heal me, Called out in the Dark, Just Say Yes e Chasing Cars.

E nos despedimos assim da banda.
Snow Patrol, see you soon! I hope!

P.S. Ainda não consegui me desligar da banda...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Shows 2018

Olá, a todos!
2018 foi um ano que fui a poucos shows, considerando todos os que tiveram e não fui, como do Radiohead que eu queria rever, mas a falta de dinheiro foi mais forte.

O ano começou bem, 25 de fevereiro, com Phil Collins, 138, mas teve a abertura dos Pretenders, 137, no Allianz Parque. 
Os Pretenders abriram com muita energia e carisma da vocalista Chrissie Hynde, tocaram os grandes sucessos e músicas novas, do último álbum de 2016, Alone



Foi um show muito bom, mas todos esperavam pelo baterista do Genesis.
Ao subir ao palco, todos ficaram muito entusiasmados com Phil Collins que cantou grandes sucessos e levantaram a galera, muito simpático com a galera, não dava para imaginar que ele poderia estar sentido dores, como conta na sua autobiografia Ainda Estou Vivo. Cantou novos e velhos sucesso e o filho na bateria foi o ponto alto do show, pois também deu seu show a parte.



No Allianz de novo, vi o Depeche Mode, 139, no dia 27 de março. Fiquei encantada com a performance de David Gahan e companhia, ele dançou sem parar, como um bailarino e pôs todo mundo para cantar os grandes sucessos. Show inesquecível!



Já no Espaço das Américas voltei à adolescência vendo o Erasure, 140,  no dia 11 de maio. Consegui um cantinho perto da grade, no lado direito do palco e curti muito todo o show, marcado por grandes sucessos e palavras alegres Andy Bell.




No dia 10 de junho, no Memorial da América Latina, foi a vez do jovem George Ezra, 142 encantar a todos com seu vozeirão. Apesar do show ter atrasado por problemas técnicos, foi um show contagiante, principalmente para quem conhece o repertório dele. Antes foi o show da Isa, 141 que sacudiu o pessoal mais novo e conhecia as músicas dela, ao contrário de mim rsrs.



Depois, eu só iria a um show em outubro, no dia 9, lá no Allianz novamente, dessa vez porque ganhei uma promoção da 89 FM, gostaram da minha frase e levei um par de ingressos para nada mais que o show de Roger Waters, 143. Eu sabia que não poderia deixar de ir nesse show, acho que por isso acabei tão inspirada a fazer a frase: Roger Waters deveria ser Roger Wines porque ele e a 89FM são como vinho: quanto mais maduros mais gostosos e mais espetaculares!
Como todo mundo sabe, o show foi memorável e, sim, político. Ainda não entendo quem foi e não se conformou com a fala de Roger Waters... Pink Floyd sempre foi político.
Perto de mim e minha prima as pessoas começaram a se exaltar e até bater boca por conta de divergências políticas, mas ainda disseram coisas simplesmente absurdas umas pras outras, pois fomos no primeiro show dele e dali pra frente muita água iria rolar...



Na mesma semana fui ao show do Franz Ferdinand, 144, dia 12, no Tom Brasil. Estávamos mais longe, mas ao começar o show fomos pra mais perto, perto de uma das grades do lado esquerdo do palco. Encontrei amigos e, como sempre, pulamos muito no show deles porque não dá pra ficar parado, quando Alex Kapranos começa a pular, você também pula, mesmo com a idade pesando rs
Setlist: https://www.setlist.fm/setlist/franz-ferdinand/2018/tom-brasil-sao-paulo-brazil-3b96b850.html








Espero ver agora em 2019 shows de artistas que nunca vi!