quarta-feira, 1 de abril de 2009

viajar é preciso - parte 1

Lá venho eu aqui contar mais viagens que andei fazendo...
Fui passar o Reveillon em Petrópolis. Como eu não sou fã do tumulto, gosto de praia, mas não da muvuca. Era uma das melhores escolhas.
E lá fomos nós (eu e Garota no Hall) para Petrópolis de ônibus, só existe uma única linha para lá saindo de São Paulo e é sempre à noite. O que é bom por não se perder o dia na viagem, mas muito ruim por não se dormir bem ou não se dormir.
A viagem foi tranquila, talvez não tão tranquila pros demais passageiros que perceberam sermos as duas únicas que não paravam de falar enquanto os outros queriam dormir rsChegamos dois dias antes do ano novo. E bem cedo à cidade. A neblina já se mostrava presente. Da rodoviária para o albergue onde ficamos deu pra perceber que a cidade está bem descaracterizada, as casinhas estilo alemão são algumas no meio da modernidade e do comércio de malharia, que é forte na cidade. Muitos morros.
Lá já tem bilhete único, percebi que o Brasil inteiro já deve estar nessa moda, claro que lá não dura 3 horas uma passagem como aqui, mas uma já é muito bom pelo tamanho da cidade.
O ônibus metropolitano nos deixou perto do famoso Hotel Quitandinha, imponente, enorme e é só olha pra ele e dizer: UAU! Tivemos que subir um morro pra achar nosso albergue. Minha primeira vez dando uma de mochileira. Subir morro com mochila não é legal.Tomamos um cafezão no albergue - já estavam servindo.
E fomos dormir...
Quando acordei, olhei pela janela e vi um sol bom, só que uma nuvem chegava... as poucos a neblina tomava conta... Nunca tinha visto neblina assim, era como uma fumaça que te engole... e aí fiquei com raiva: todas minhas roupas de calor iam encalhar e estava com raiva de ter tirado uma calça jeans da mochila pra ter mais espaço, ela ia me fazer falta...
Perguntamos se serviam almoço no albergue e aí começaram meus temores com o albergue...
O quarto não deveria ser limpo há muito tempo... o cheiro de bolor/mofo era forte... ficamos num chalé que por fora parecia muito legal! Tinha quartos, um nós divimos e os outros estavam vazios... comecei a sentir falta da minha malinha de rodinhas: se não íamos dividir quarto com estranhos, não precisava carregar nada nas costas...

o almoço do terror
A dona do albergue nos convidou pra almoçar com ela, pensei "são bem hospitaleiros" apesar de tê-la achado meio mal-educada... meio irritadinha... nervosinha...
Bem, e aí chega o prato com feijão preto argh! eu odeio feijão preto! Odeio feijoada... como feijão muito pouco... mas o pior estava por vir. A cozinheira trouxe a minha "mistura" um grande pedaço de pelanca sem carne! Sim!!!!
Sabem aquele pedaço da costela que é uma espécie de gordura que parece que serve para "encapar" a carne?
Pois é... só tipa a capa, nada de "conteúdo", pensei que estava no meio de um grande pesadelo, o que era aquilo? Pegadinha? Aquela moça da cozinha não viu que me serviu pelanca???? Senti um grande nojo da comida e comi o arroz com o feijão de má vontade, apesar da fome...
Garota no Hall se deu bem, só come peixe (e eu odeio peixe rs) e lhe serviram um pedaço de bacalhau e salada de tomate. O qual ela dividiu comigo!
Thank you, God!
Nunca fui tão feliz comendo tomate na vida!!! (e ele tem pontuação "zero" na dieta dos pontos! rs)

Deram para nós os horários que as duas linhas de ônibus passavam ali na frente do albergue (pelo menos isso). E fomos conhecer o "Centro histórico" da cidade.Primeiro erramos o ponto do ônibus, pensamos que era aquela lá embaixo, de onde viemos, perto do Hotel Quitandinha, e pegamos um bus errado... fomos parar novamente na rodoviária e me lembrei do turista no ônibus de velocidade máxima: "ah, mas o aeroporto eu já conheço!" é, eu já conhecia a rodoviária...
Pegamos o bus certo e fomos andar pelo centro, logo avistamos a estátua de Dom Pedro II na praça, turistas tiravam fotos com ele, resolvemos deixar isso pra outra hora... Logo achamos o Museu Imperial, majestoso. Um jardim enorme, um lugar que, por fora, já parecia lindo.

Museu Imperial
Todo mundo só entra de pantufa no pé, muita gente para visitar o museu naquela tarde de terça-feira, 30 de dezembro. A maior parte dos cômodos está aberta à visitação, é como se você seguisse uma linha já demarcada e fosse conhecer a casa em o Dom Pedro e família viveram. Cada cômodo tem seu nome e para que servia na época, por exemplo, um quarto de costura onde as mulheres se reuniam para fazer bordados e conversar enquanto os homens conversavam e fumavam em outra sala. Os móveis são belíssimos, quadros, tapetes... tudo, pra mim, fazia uma grande conexão com o Museu Paulista (do Ipiranga).
Só que eu estava ansiosa para saber se um determinado objeto se encontrava lá: o primeiro telefone do Brasil e da América Latina.Andamos por todos os cômodos, quartos, salas (a cozinha ficava do lado de fora), tudo seguindo já um esquema traçado. Infelizmente nada podia ser fotografado lá dentro e quando chegamos ao escritório de D. Pedro II lá estava o que eu queria, o telefone! Sim, ele estava lá em cima da escrivaninha... fiquei encantada... outra coisa que me encantou foi um "toucador" da princesa Leopoldina, o espelho era todo decorado com pedrarias... maravilhoso! Que comichão de tirar uma foto, mas minha câmera estava no guarda volumes... Tentei tirar fotos do lado de fora da sala de música, pela janela, mas o vidro refletia... até consegui alguns relances... mas o telefone e o toucador ficavam no andar de cima...
O jardim também era encantador, grande... fiquei pensando na família real morando ali, passeando naquele jardim, encontrando amigos no inverno - que era quando preferiam ir pra lá - saiam do Rio. Um salão grande do lado de fora tinha carruagens e parte de uma maria fumaça... não sei se era aquele lugar a cozinha, só indicavam que naquela época as cozinhas eram fora das casas... não sei se para não ter o cheiro da comida ou o quê...
Foi um passeio muito bom, demos mais uma olhada pelos arredores, em frente é a câmara dos vereadores da cidade e um pouco mais pra frente, a casa de pessoas ilustres, como o Barão de Mauá e a casa da Princesa Isabel, além da Igreja da cidade, São Pedro de Alcântara, estilo gótico, mas estava fechada naquele horário. O importante é que já sabíamos onde era. Daí começamos novo dilema para comer... incrível como foi problemático comer em Petrópolis, um almoço terrível e uma dificuldade para encontrar um lugarzinho bom. Só encontrávamos boteco... padaria com cara de boteco e uma pastelaria que não fritava pastel na hora (acha? rs). Quase comemos no McDonald's, para nossa felicidade, finalmente, do outro lado da rua, quase em frente ao Mc, uma cantina para nos salvar!!!!
Comemos com muito gosto uma lasanha, estava deliciosa ou minha fome estava me matando... não, era um delícia mesmo a lasanha.O melhor de tudo é que era muito barato!

É engraçado, todos os lugares fora de São Paulo a comida é muito barata pra mim rss (são paulo que é uma cidade de comida muito cara!)
Voltamos mais felizes para o albergue. O bom é que tínhamos tv no quarto com tv a cabo, não muito canais, mas aproveitamos um de filmes dublados, melhor que nada...
Durante à noite, tivemos uma visita, um sapinho (eu vou saber se era rã, perereca ou sapo?) no banheiro.
E agora para irmos ao banheiro?
O bichinho pulava, não é um bicho pra se ter medo, mas os pulos assustam rss
Deixamos a nossa amiga perereca lá queitinha e no outro dia não estava mais lá, providenciei todas as noites de fechar a janela do banheiro...
Falando em banheiro, o chuveiro esquentava muito mal... reclamamos e nos olharam com cara de espanto "como não funciona? você tem que esperar e deixar quase fechado" sim, igual aos chuveiros velhos de casa que eu odiava...

Segundo dia
No outro dia fomos conhecer mais um pouco da cidade e para nossa surpresa a maior parte dos lugares, por ser véspera de ano novo, estavam fechados "como assim? nem abrirem até meio dia ou deixarem um recado abriremos novamente só na semana que vem?" nada!
A casa de cristal foi uma que fiquei com ódio: nem uma informaçãozinha de quando reabririam, ou se abririam nesse milênio... nada... nem ninguém para informar... nem um guardinha! o muro era tão baixinho perto do rio que, se eu quisesse, teria pulado e ido tirar fotos de perto!
A casa de Santos Dummont também estava fechada... hunf! fica perto do relógio de flores que não tem como fechar rs e foi ali que recebi um torpedo que tive vontade de jogar meu celular longe, ou de pisar com os dois pés, pulando como uma louca nele... eu quase chorei de raiva... frustração mode on... mas passou, não ia estragar meu passeio, ia?

Andando pela cidade, encontramos um Museu Militar em reforma, mas que podíamos entrar para ver o terreno... lá, com grande surpresa, encontramos o Museu da FEB de Petrópolis... com toda a história dos pracinhas da cidade que foram para a segunda guerra mundial.
Um museu pequeninho que abriga as memórias dos poucos senhores que restam e que se reunem sempre por lá, com data para reuniões e tudo mais.
Encontramos um senhor que foi para Monte Castelo, ele disse que sempre aparece por lá para contar as histórias aos turistas.
Ficamos encantadas... fiquei imaginando os filmes de guerra que já vi e fiquei pensando no que aquele senhor de 86 anos poderia ter passado.
Ele preferiu contar sobre a primeira e única namorada que deixou aqui com um dinheiro para que ela comprasse um presente, ele não sabia se ia voltar...
A primeira e única namorada com quem ele casou e vivia há mais de 60 anos... que ele disse ter se apaixonado várias vezes por ela: quando se conheceram, quando se casaram, nos 25 anos, nos 50 e nos 60... não se fazem mais casais como antigamente... (que inveja! rs)
Eu juro que babei numa roupa de soldado nazista, é claro que tirei fotos! lá se podia tirar e me esbaldei!Estar tão perto da história me deixa excitada! Ver aqueles símbolos da SS no casaco nazista me impressioram... "então essa é de verdade! uau!"
Os senhores que trabalham no Museu, muito mais como voluntários, um é filho de um dos pracinhas, nos indicou outros lugares para conhecer... falou dos pontos altos, da vista e fomos a pé até o Trono Luminoso de Fátima.

Andamos bem por uma estradinha cheia de curvas, a cada curva, a estrada continuava... sempre esperávamos que fosse o finalrssAté chegarmos ao alto e encontrarmos uma imagem grande de Nossa Senhora de Fátima, numa espécie de capelinha, no alto... de onde se via boa parte da cidade e principalmente, de um dos ângulos o cemitário da cidade.
O rapaz que trabalha na lanchonete e onde se vende os souvenirs nos contou como foi feita a estátua, que foi trazida sendo puxada do alto, que levou um bom tempo... alguns dias... contou a simbologia de cada ângulo, do número de escadas, tudo tinha a ver com alguma simbologia católica. Contou das procissões e que haveria uma queima de fogos ali.Embaixo dessa imagem há realmente uma capela. O moço também nos mostrou um local para almoços comunitários para ajudar a paróquia (ou seria a diocese? sorry! sou ignorante nisso!)
Uma das coisas mais legais de se ver ao longe é igreja de São Pedro de Alcântara que foi construida de forma criativa: ela fica como se fosse onde começa o rio da cidade... parece que depois dela, o rio corre...
Depois de muito andar, por toda essa parte, voltamos ao centro para "jantar". Era sempre assim, acordávamos tarde, tomávamos café que já servia de almoço... eu comíamos algo para enganar a fome, como uma maçã que eu sempre guardava do café e jantávamos umas 6 quase 7 e voltávamos pro albergue.
Aquele dia encontramos um Bobs no centro e é claro que eu não dispensei meu milk shake de ovomaltine...
Queríamos ir a um local chamado "Nas Nuvens" que tem uma vista incrível e que conta com uma pizzaria... mas infelizmente estava fechado...
Ficamos de boca aberta de ver como o centro fervia na véspera de ano novo: vários ônibus iriam descer para a queima de fogos em Copacabana, era só uma hora dali... a cidade ia se esvaziar... ficaríamos, nós, os turistas, sem comida rs

Reveillon com ceia no albergue, a comida estava boa, os fogos ficaram bonitos e percebi que a cidade pouco estardalhaço fez. Que delícia! Não é aquele inferno de não parar de soltar bombas por vários dias como aqui.
Quando fomos para o nosso chalézinho levamos um susto, tinha luz no banheiro! Não poderia ser nossa amiga perereca! Apavoradas, pois nosso chalé era isolado, fomos conversar com o dono que nos explicou que um canadense havia chegado e ficaria num dos quartos. Que susto!
O senhor canadense, muito estranho, ficou no mesmo chalé e foi triste saber que agora teríamos companhia por ali...mesmo que nosso quarto continuasse nosso, parecia que a "casa" toda era rs

O que fazer num feriado com a cidade praticamente toda fechada? Nenhum lugar aberto...
O senhor do albergue que ensinava o seu "periquito australiano" (não lembro qual é o nome certo da ave...) cantar o hino nacional e deixa ele e o papagaio soltos pelo quintal, passeando, nos falou sobre uma trilha de uma pedra que ficava bem em cima da gente.Sem nada pra fazer, topamos, que mal tinha?
O tempo sempre contra mim estava com cara de chuva, levei o guarda-chuva para fazer a tal trilha... recebemos o mapa e fomos nós... desbravando Petrópolis, ou melhor, aquele morro... Algumas casas pelo caminho e a subida ia aumentando... ao longe se via a paisagem de morros e alguns casas... um campinho de futebol no alto de outra parte do morro... queria saber como era quando a bola ia longe...

... para o alto e avante!
E subimos, subimos, subimos... muito lugar íngreme, muito lugar cheio de barro, mato, pedras quase soltas, medo de cair em alguns pontos e levamos pelo menos uma hora para chegar ao final da pedra...
Vimos o Quitandinha lá debaixo e boa parte da cidade, só que eu não fiquei feliz: o homem do albergue disse que dava pra ver a cidade do Rio de lá! Só se for o rio da cidade de Petrópolis, hunf! tanto esforço pra ver uma neblina nos envolvendo... que foi o que aconteceu...
Fora o sol, sim, o sol saiu... e eu sem protetor solar...
Voltamos depois de 2 horas de tanto andar, o papagaio todo dado veio pular no meu ombro, adorei dar uma de Jackie Sparrow! E comecei a perceber o estrago: estava ficando vermelha como um pimentão!!! O que faríamos pra passar o resto da tarde?
Vimos do alto que tinha gente em pedalinhos no lago do lado do Quitandinha. Fomos passear de pedalinho, coisa que eu nunca tinha feito antes... Enquanto Garota no Hall dirigia, eu tirava milhões de fotos. Depois descobrimos que o restaurante que havia ali iria fechar, não poderíamos comer nem um lanchinho! E no Hotel também não havia restaurante aberto...
O jeito era ir novamente procurar no centro...Os donos do albergue nos falaram de um lugar alemão que ficaria aberto, só ele, e teríamos que pegar táxi, ninguém soube nos dizer que tipo de comida esse lugar tinha (será que paulista é tão chato com comida como italiano? se não for boa, não come? rs), não conseguiam nos definir se era um bar com porções ou restaurante, se serviam pratos ou só lanches... preferimos correr o risco de ir pro centro, onde acontecia a festa de posse do novo prefeito com direito a show de umas porcarias do pagode...
No ponto de ônibus, encontramos um casal que estava também no albergue e era do Rio, falaram que também não estavam gostando do albergue e estavam também desacreditados que tudo na cidade estava fechado e que não tinham onde comer... o rapaz também parecia traumatizado com o almoço que lhe fora oferecido no albergue - é, esse é 'o albergue' rss - reclamamos da falta de opção da cidade.
Se sabem que há turistas, por que fecham tudo? Eles tinham aproveitado menos que nós: até o museu estava fechado quando foram...Encontramos um Spoletto aberto! Nossa salvação do feriado!

Quarto dia
Resolvemos fazer os últimos passeios antes de irmos embora, com as mochilas nas costas agora, novamente a Casa de Cristal estava fechada e sem nenhum informação, a casa de Santos Dummont estava aberta, mas era a "hora do rush dos turistas" uma casa pequeninha com tanta gente, mal vimos...
Comprei lembracinhas, difícil achar lembracinhas por lá... até o vendedores tiraram férias... teve um na frente da igreja que foi embora porque achou o movimento fraco, azar o dele: não vendeu pra mim!Procuramos mais algumas coisas para ver e tinhámos visto uma placa de uma loja de coisas artesanais, parecia ficar numa galeria, andamos pra caramba pra chegar lá pra ouvir uma moça de outra loja dizer: ah! eles não estão mais aqui, só tem a placa!
Que legal! só a placa! que tal tirá-la, hein?
Outra coisa é a falta de placas nas ruas, falta de sinalização, onde fica o quê... complicado saber se não conhece bem a cidade... só o centro é bem "informado".
Muito cansadas e eu totalmente corroída pelo sol do dia anterior, não aguentava mais carregar minha mochila, machucava onde havia me queimado - braços, as costas... - estava queimando literalmente dentro da calça e da jaqueta, que apesar do calor eu coloquei pra não me queimar mais e nem machucar a pele...
O bus só sairia às 11 da noite, como o da vinda, mesmo assim 7 horas estávamos quase chegando lá na rodoviária... passamos o tempo conversando, vendo lojinhas... com a minha pele toda devorada pelo sol só queria ir no banheiro e encher minha pele de pomada...
O passeio foi divertido, a cidade é muito gostosa - deve ser deliciosa no inverno que eu adoro!Mas apesar de ser uma cidade turística, deve muito aos turistas, principalmente no quesito informação: como dizer um lugar de grande visitação sem um papel pregado "só abrimos tal dia, estamos em reforma" ou coisa assim?
Como um restaurante tão comentado pela paisagem fecha no dia de ano novo por conta da posse do novo prefeito? São coisas que na minha cabeça cosmopolita não entram... talvez exatamente por sempre viver em uma cidade tão grande não consiga conceber como é um lugar de comida que fecha no feriado... é o dia que mais fregueses se tem aqui em Sampa!
Ninguém quer cozinhar... todo mundo sai pra comer fora! E lá, todo mundo come "dentro" - de casa rs
O albergue me impressionou pela sujeira e por ser tão mal cuidado, um lugar muito lindinho, mas é só lindinho nos arredores da recepção... Os cariocas nos disseram que o quarto deles tinha infiltração... será que nunca vistoriam isso? O primeiro dia eu pensei que ia morrer sufocada de tanto cheiro de mofo daquela cama beliche que eu dormia embaixo, fui obrigada a dormir na outra em cima para não sentir tanto o abafamento misturado ao mofo...

Gostei de Petrópolis, mas gostaria muito mais se cuidassem melhor da parte turística, com informações precisas e que o albergue não tivesse quartos tão limpinhos só na foto do site...